Parto.
E essa mudança que se instala,
e que me cala
parte comigo.
E o céu está nulo,
está cinza.
Sem alegria.
Mas cheio de felicidade.
A alegria passa, como passa um bonde.
E o bonde pára para quem quiser entrar.
A felicidade permanece, não vai além
porque não sabe caminhar...
Caminhamos até ela, mas não conseguimos mantê-la
sempre no presente.
Porque a nossa vida é um rio corrente,
que passa pela felicidade
como passa um segundo pelo mundo.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Passageiros.
O tempo se perde,
perde a vida,
perde a gente...
E em cada segundo,
Encontro-me diferente.
Uma outra vida,
uma outra gente.
Como perde? Se acrescenta...
Como rouba? Quando aumenta...
Cada passo do ponteiro no relógio
é um passo a frente,
ou um passo ao passado?
É presente, futuro ou pretérito?
Não sei.
E vivo sem saber...
Porque a vida é uma ordem,
nascemos para viver.
Mas alguns não vivem...
nascem, como todos,
existem, como a maioria.
Nós somos passageiros do tempo.
Passageiros da vida.
E talvez sejamos também,
Passageiros da morte.
Se é que a morte existe...
perde a vida,
perde a gente...
E em cada segundo,
Encontro-me diferente.
Uma outra vida,
uma outra gente.
Como perde? Se acrescenta...
Como rouba? Quando aumenta...
Cada passo do ponteiro no relógio
é um passo a frente,
ou um passo ao passado?
É presente, futuro ou pretérito?
Não sei.
E vivo sem saber...
Porque a vida é uma ordem,
nascemos para viver.
Mas alguns não vivem...
nascem, como todos,
existem, como a maioria.
Nós somos passageiros do tempo.
Passageiros da vida.
E talvez sejamos também,
Passageiros da morte.
Se é que a morte existe...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Dita por aspas
Cansada de dizer por aspas.
Reproduzir pensamentos.
A aspa é a casca do momento!
Citando ideias, pensadores...
Ai, eu trago tantas dores
e ideia alguma.
A noite, na hora do sono,
as citações adormecem...
as aspas desaparecem...
E o homem volta a ser homem!
Reproduzir pensamentos.
A aspa é a casca do momento!
Citando ideias, pensadores...
Ai, eu trago tantas dores
e ideia alguma.
A noite, na hora do sono,
as citações adormecem...
as aspas desaparecem...
E o homem volta a ser homem!
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