quarta-feira, 31 de março de 2010
A menina e o barranco
Sentou-se no barranco esperando que ele desabasse. Não desabou. Não desabou o barranco, pois a garota despedaçava-se a cada segundo. Por fim, ela se levantou e saiu. O barranco está um pouco mais fraco e a menina um tanto mais forte.
domingo, 28 de março de 2010
Enlace
E no abraço amigo
encontramos o alheio que vive em nós.
Atando os nós da gente.
E no sorriso alheio
encontramos o amigo nosso.
Que desata os nós na gente.
E entre amigos, alheios e nós,
um laço mais forte que a alma...
mais forte que a vida!
encontramos o alheio que vive em nós.
Atando os nós da gente.
E no sorriso alheio
encontramos o amigo nosso.
Que desata os nós na gente.
E entre amigos, alheios e nós,
um laço mais forte que a alma...
mais forte que a vida!
segunda-feira, 22 de março de 2010
Outros dias, outras alegrias.
Tão pouco tempo fora
e parece ser uma vida inteira...
Que de tão inteira,
Tira-me pedaços.
Partes que não sei viver sem.
E já estou sem cor,
um branco infinito se mantém em mim...
No que sou sem,
não no que fui outrora.
e parece ser uma vida inteira...
Que de tão inteira,
Tira-me pedaços.
Partes que não sei viver sem.
E já estou sem cor,
um branco infinito se mantém em mim...
No que sou sem,
não no que fui outrora.
sábado, 6 de março de 2010
Um modo de viver
A vida é tão curta,
por isso não durma, não brigue,
só cante...
Mas dormir é viver,
sonhar é viver,
Só que num tom silencioso.
A gente acha que vive de verdade
quando a vida nos traz o eco.
Mas o eco não é vida.
Vida somos nós.
por isso não durma, não brigue,
só cante...
Mas dormir é viver,
sonhar é viver,
Só que num tom silencioso.
A gente acha que vive de verdade
quando a vida nos traz o eco.
Mas o eco não é vida.
Vida somos nós.
terça-feira, 2 de março de 2010
Terceirizados
Aos meus queridos amigos "Terceirizados".
Os laços da alma
assumem o papel da rotina.
Rotas as paredes da sala,
Mais um ciclo que termina.
Até aqui chegamos juntos,
Com as mãos dadas...
Umas soltaram-se pelo caminho,
Rumo a uma nova estrada.
No eterno momento
que agora se faz,
O sentimento há de fazer
o que a mão não foi capaz.
Somos,
E ser exige sensibilidade.
E como há de ser sensível
o que está pela metade?
Os que hoje são saudados
Encontram na plateia, do outro lado,
A explicação de ser,
e não apenas, existir.
segunda-feira, 1 de março de 2010
O primeiro vôo do passarinho
Quis voar o passarinho.
Num dia chuvoso (sem sol),
pulou do ninho.
Bate devagar a asa, pobrezinho,
mas devagar voa sozinho.
Num dia chuvoso (sem sol),
pulou do ninho.
Bate devagar a asa, pobrezinho,
mas devagar voa sozinho.
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