Cansada de dizer por aspas.
Reproduzir pensamentos.
A aspa é a casca do momento!
Citando ideias, pensadores...
Ai, eu trago tantas dores
e ideia alguma.
A noite, na hora do sono,
as citações adormecem...
as aspas desaparecem...
E o homem volta a ser homem!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
domingo, 31 de janeiro de 2010
Os zés
Em linhas gerais
os zés são zés.
Homens sem expressão
ou expressivos demais.
São tão comuns, tão normais.
Constroem casa e mesa e sonho...
(Suponho)
Com seus braços de ferro
e coração de ouro.
São fortes como um touro,
Sensíveis como a luz.
Não se escondem, mas nunca são vistos.
Talvez não existam para o olhar.
Matéria e espírito... um pouco misto.
Grandeza demais para observar.
Os zés são zés,
feitos de aço e mantidos por fé.
os zés são zés.
Homens sem expressão
ou expressivos demais.
São tão comuns, tão normais.
Constroem casa e mesa e sonho...
(Suponho)
Com seus braços de ferro
e coração de ouro.
São fortes como um touro,
Sensíveis como a luz.
Não se escondem, mas nunca são vistos.
Talvez não existam para o olhar.
Matéria e espírito... um pouco misto.
Grandeza demais para observar.
Os zés são zés,
feitos de aço e mantidos por fé.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Escrita, descrita e despida
Nessas linhas estou escrita,
descrita,
despida.
As palavras se ordenam e dão sentido
a quem sou.
Dão-me um caminho, mas não me definem...
E como eu haveria de ser definida
se nem meus átomos o são?
E de repente eu perco o chão
que não se encontrava embaixo dos meus pés!
Que não sei em que lugar está (sequer)...
Nem se já esteve ou não.
E um dia um anjo negro
ou branco, não sei,
vem e me leva pelas mãos.
Vem e me rouba o chão,
que talvez nunca pisei.
Mas que não me leve aos céus,
que não seja tão cruel
e me faça pisar nas nuvens
com as quais um dia sonhei...
Acho que prefiro continuar sonhando,
e se piso e acaba o encanto?
para onde é que irei?
descrita,
despida.
As palavras se ordenam e dão sentido
a quem sou.
Dão-me um caminho, mas não me definem...
E como eu haveria de ser definida
se nem meus átomos o são?
E de repente eu perco o chão
que não se encontrava embaixo dos meus pés!
Que não sei em que lugar está (sequer)...
Nem se já esteve ou não.
E um dia um anjo negro
ou branco, não sei,
vem e me leva pelas mãos.
Vem e me rouba o chão,
que talvez nunca pisei.
Mas que não me leve aos céus,
que não seja tão cruel
e me faça pisar nas nuvens
com as quais um dia sonhei...
Acho que prefiro continuar sonhando,
e se piso e acaba o encanto?
para onde é que irei?
Resposta.
(Respondo ao poema "Vida" de Mario Quintana)
Leio-te até agora porque a minha vida exige teus versos!
Leio-te até agora porque a minha vida exige teus versos!
Poesia sem fim
Quero inteiro.
Se for metade não quero mais!
Parte sozinha não é todo,
e todo sem parte não se faz!
Por isso dois para ser um.
Por isso um para ser dois.
O amor é presente, agora,
Desconhece o depois.
Se for metade não quero mais!
Parte sozinha não é todo,
e todo sem parte não se faz!
Por isso dois para ser um.
Por isso um para ser dois.
O amor é presente, agora,
Desconhece o depois.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
O caminho
Os caminhos que levam são os que trazem.
Trazem o corpo...
Levam a alma!
Trazem um pouco de calma.
O vir não anula o ir,
pois quando vou e venho tenho tempo...
E o tempo não vai nem vem.
Ele está parado.
Nós é que nos movemos,
e dizemos que o tempo passa.
E essas rugas que brotam em minha face,
eu não sei como explicar...
Então culpo o tempo,
mas não quando faz sol ou está chovendo...
Culpo o tempo que foge de mim
como se tivesse pernas.
Ele corre,
e não me espera!
Ou corro eu
e ele não se mexe?
Se corroeu... ele não se mexe.
Trazem o corpo...
Levam a alma!
Trazem um pouco de calma.
O vir não anula o ir,
pois quando vou e venho tenho tempo...
E o tempo não vai nem vem.
Ele está parado.
Nós é que nos movemos,
e dizemos que o tempo passa.
E essas rugas que brotam em minha face,
eu não sei como explicar...
Então culpo o tempo,
mas não quando faz sol ou está chovendo...
Culpo o tempo que foge de mim
como se tivesse pernas.
Ele corre,
e não me espera!
Ou corro eu
e ele não se mexe?
Se corroeu... ele não se mexe.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Tal vez...
Esse céu cinza,
nem branco e nem preto
Esse tom de meio termo,
de talvez, de quem sabe...
Quem sabe o sol nasce,
e o cinza some, e o azul chega...
Já chega...!
A verdade é ainda mais cruel,
nesse talvez azul do céu.
Nesse talvez você chegue,
Talvez a porta abra,
talvez a chuva cesse,
talvez o carro pare.
Essa dúvida tão cheia de certeza
que a dúvida existirá.
E essa certeza tão cheia de dúvidas
que nos faz recuar.
E esse recuo tão cheio de medo
que nos faz abraçar.
E esse abraço tão cheio de nada,
nos faz acreditar.
Que talvez mude,
ou talvez salve...
Apenas a morte não aceita talvez.
Ela é certa... não muda.
Mantem-se muda e fria.
Não anda pelo meio da pista...
nem sei se anda pela pista.
E uma vez que seja vista,
é a ultima vez. Porque ela sim, não aceita talvez.
nem branco e nem preto
Esse tom de meio termo,
de talvez, de quem sabe...
Quem sabe o sol nasce,
e o cinza some, e o azul chega...
Já chega...!
A verdade é ainda mais cruel,
nesse talvez azul do céu.
Nesse talvez você chegue,
Talvez a porta abra,
talvez a chuva cesse,
talvez o carro pare.
Essa dúvida tão cheia de certeza
que a dúvida existirá.
E essa certeza tão cheia de dúvidas
que nos faz recuar.
E esse recuo tão cheio de medo
que nos faz abraçar.
E esse abraço tão cheio de nada,
nos faz acreditar.
Que talvez mude,
ou talvez salve...
Apenas a morte não aceita talvez.
Ela é certa... não muda.
Mantem-se muda e fria.
Não anda pelo meio da pista...
nem sei se anda pela pista.
E uma vez que seja vista,
é a ultima vez. Porque ela sim, não aceita talvez.
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