A vida é tão curta,
por isso não durma, não brigue,
só cante...
Mas dormir é viver,
sonhar é viver,
Só que num tom silencioso.
A gente acha que vive de verdade
quando a vida nos traz o eco.
Mas o eco não é vida.
Vida somos nós.
sábado, 6 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
Terceirizados
Aos meus queridos amigos "Terceirizados".
Os laços da alma
assumem o papel da rotina.
Rotas as paredes da sala,
Mais um ciclo que termina.
Até aqui chegamos juntos,
Com as mãos dadas...
Umas soltaram-se pelo caminho,
Rumo a uma nova estrada.
No eterno momento
que agora se faz,
O sentimento há de fazer
o que a mão não foi capaz.
Somos,
E ser exige sensibilidade.
E como há de ser sensível
o que está pela metade?
Os que hoje são saudados
Encontram na plateia, do outro lado,
A explicação de ser,
e não apenas, existir.
segunda-feira, 1 de março de 2010
O primeiro vôo do passarinho
Quis voar o passarinho.
Num dia chuvoso (sem sol),
pulou do ninho.
Bate devagar a asa, pobrezinho,
mas devagar voa sozinho.
Num dia chuvoso (sem sol),
pulou do ninho.
Bate devagar a asa, pobrezinho,
mas devagar voa sozinho.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Porções ou pedaços
Parto.
E essa mudança que se instala,
e que me cala
parte comigo.
E o céu está nulo,
está cinza.
Sem alegria.
Mas cheio de felicidade.
A alegria passa, como passa um bonde.
E o bonde pára para quem quiser entrar.
A felicidade permanece, não vai além
porque não sabe caminhar...
Caminhamos até ela, mas não conseguimos mantê-la
sempre no presente.
Porque a nossa vida é um rio corrente,
que passa pela felicidade
como passa um segundo pelo mundo.
E essa mudança que se instala,
e que me cala
parte comigo.
E o céu está nulo,
está cinza.
Sem alegria.
Mas cheio de felicidade.
A alegria passa, como passa um bonde.
E o bonde pára para quem quiser entrar.
A felicidade permanece, não vai além
porque não sabe caminhar...
Caminhamos até ela, mas não conseguimos mantê-la
sempre no presente.
Porque a nossa vida é um rio corrente,
que passa pela felicidade
como passa um segundo pelo mundo.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Passageiros.
O tempo se perde,
perde a vida,
perde a gente...
E em cada segundo,
Encontro-me diferente.
Uma outra vida,
uma outra gente.
Como perde? Se acrescenta...
Como rouba? Quando aumenta...
Cada passo do ponteiro no relógio
é um passo a frente,
ou um passo ao passado?
É presente, futuro ou pretérito?
Não sei.
E vivo sem saber...
Porque a vida é uma ordem,
nascemos para viver.
Mas alguns não vivem...
nascem, como todos,
existem, como a maioria.
Nós somos passageiros do tempo.
Passageiros da vida.
E talvez sejamos também,
Passageiros da morte.
Se é que a morte existe...
perde a vida,
perde a gente...
E em cada segundo,
Encontro-me diferente.
Uma outra vida,
uma outra gente.
Como perde? Se acrescenta...
Como rouba? Quando aumenta...
Cada passo do ponteiro no relógio
é um passo a frente,
ou um passo ao passado?
É presente, futuro ou pretérito?
Não sei.
E vivo sem saber...
Porque a vida é uma ordem,
nascemos para viver.
Mas alguns não vivem...
nascem, como todos,
existem, como a maioria.
Nós somos passageiros do tempo.
Passageiros da vida.
E talvez sejamos também,
Passageiros da morte.
Se é que a morte existe...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Dita por aspas
Cansada de dizer por aspas.
Reproduzir pensamentos.
A aspa é a casca do momento!
Citando ideias, pensadores...
Ai, eu trago tantas dores
e ideia alguma.
A noite, na hora do sono,
as citações adormecem...
as aspas desaparecem...
E o homem volta a ser homem!
Reproduzir pensamentos.
A aspa é a casca do momento!
Citando ideias, pensadores...
Ai, eu trago tantas dores
e ideia alguma.
A noite, na hora do sono,
as citações adormecem...
as aspas desaparecem...
E o homem volta a ser homem!
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